O interior do Amazonas tem despertado o interesse de ambientalistas, estudiosos e viajantes em busca de experiências sustentáveis. Em especial, a região do Rio Urubu, afluente do Rio Amazonas, tornou-se um dos principais pontos de observação do boto-cor-de-rosa, espécie símbolo da fauna amazônica que vem sendo vista com frequência em interação com turistas na região.
Um dos locais que mais têm se destacado nesse cenário é o Hotel Tanabi, situado em plena floresta amazônica, próximo ao município de Itacoatiara. A hospedagem ganhou notoriedade por oferecer aos visitantes a rara oportunidade de observar os botos nadando livres às margens do rio, em seu habitat natural. Sem interferir diretamente na fauna, o hotel opera com uma política de turismo de baixo impacto ambiental.
Além da presença dos botos, a região tem atraído praticantes de pesca esportiva, atividade que vem crescendo no Amazonas com foco no formato “pesque e solte”, prática considerada mais sustentável e que ajuda a preservar as espécies locais. A estrutura do Hotel Tanabi está integrada ao meio ambiente e adota o uso de energia renovável, respeitando os limites naturais da floresta.
Turistas que visitam a área relatam não apenas encontros com os botos, mas também trilhas ecológicas, avistamento de aves e paisagens preservadas — experiências cada vez mais valorizadas por quem busca o chamado turismo de experiência, em contraste com modelos tradicionais de lazer.
Diante do aumento da procura, especialistas reforçam a importância de que esse crescimento seja acompanhado por medidas de conservação, fiscalização e educação ambiental. O desafio, segundo eles, é garantir que o avanço do ecoturismo na Amazônia contribua com a economia local sem comprometer a biodiversidade.
O exemplo do Hotel Tanabi mostra que é possível receber visitantes com conforto e segurança, sem abrir mão da proteção do ambiente ao redor. E enquanto os botos-cor-de-rosa continuam a nadar livremente nas águas do Urubu, eles também se tornam símbolo vivo de que a convivência entre natureza e turismo responsável pode, sim, dar certo.
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